Reconhecido como um dos pianistas sul-americanos mais destacados e versáteis de sua geração, Max Barros tem sido amplamente elogiado pela crítica internacional por sua sofisticação musical e excelência técnica. O The New York Times ressaltou seu “ritmo elegante e refinamento raro”, enquanto a revista Gramophone destacou seu “brio inabalável” e o St. Louis Dispatch apontou sua “técnica e sensibilidade excepcionais”.
Nascido na Califórnia e criado no Brasil, Max Barros é radicado em Nova York desde 1984. Desde então, vem se apresentando regularmente nas principais salas de concerto da cidade, incluindo Alice Tully Hall, Weill Hall do Carnegie Hall, Brooklyn Academy of Music, Symphony Space e Kaufman Hall. Em 1985, foi agraciado com o prêmio “Solista do Ano” pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e, no mesmo ano, recebeu o título de “Intérprete Distinto” no Palm Beach International Piano Competition.
Como solista, atuou com as principais orquestras sinfônicas do Brasil sob a regência de maestros como Eleazar de Carvalho, Roberto Tibiriçá, Diogo Pacheco, Júlio Medaglia, Carlos Moreno e Ira Levin, entre outros. Realizou turnês pela América do Sul com a orquestra Virtuosi di Praga e, como músico de câmara, colaborou com grupos de prestígio internacional, como American String Quartet, Quarteto di Venezia, Enso String Quartet, Biava String Quartet, Esher String Quartet e St. Luke’s Chamber Ensemble.
Reconhecido por suas interpretações estilisticamente autênticas e historicamente informadas, Barros desenvolve uma pesquisa contínua sobre a prática de performance em instrumentos de teclado históricos, o que confere singularidade e profundidade às suas interpretações no piano moderno. Em 2023, foi artista residente na Soapbox Gallery, no Brooklyn, onde apresentou uma série de doze récitas das Variações Goldberg, de J.S. Bach, reafirmando seu compromisso com a excelência artística e a integridade histórica.
Defensor ativo da música brasileira, gravou a integral dos Concertos para Piano de Camargo Guarnieri com a Orquestra Filarmônica de Varsóvia, sob regência de Thomas Conlin, para o selo Naxos — gravação reconhecida com o Discovery Award pela revista francesa Diapason. Atualmente, está em processo de gravação da obra completa para piano solo de Guarnieri, em seis volumes.
Barros também atua como codiretor artístico do Ensemble for the Romantic Century (ERC), reconhecido por suas produções inovadoras que integram música de câmara e dramaturgia. Com o ERC, apresentou se em temporadas de sucesso no circuito off-Broadway, incluindo as produções Jules Verne: From the Earth to the Moone Akhmatova: The Heart is Not Made of Stone (Brooklyn Academy of Music – BAM, 2015 e 2016), ambas destacadas pela crítica do The New York Times. Sua performance nas obras de Rachmaninoff foi descrita como “arrebatadora”. Em The Sorrows of Young Werther (Symphony Space, 2015), o site Opera Today elogiou sua atuação como tendo “uma graça incomparável em seu legato”. Barros também integra o DVD The Young Arthur Rubinstein, interpretando obras de compositores que influenciaram Rubinstein no início de sua carreira em Paris.
Formou-se com Amaral Vieira no Brasil, Barbara Hesse-Bukowska na Polônia e, nos Estados Unidos, com Antonio Guedes Barbosa, Richard Goode, Seymour Bernstein e Malcolm Bilson (fortepiano).
Max Barros é artista Steinway